Ao ler uma matéria no site TecMundo sobre a divulgação
de uma foto da Nasa a respeito de uma estrela que, há cerca de dois séculos, está morrendo,
pensei um pouco (e de novo) sobre a brevidade de nossa vida.
Imaginei que se esticássemos uma fita métrica por toda a
circunferência da Terra, de tal forma que ela desse algumas dezenas de voltas,
e essa distância representasse o tempo que nós conseguimos abstrair (passado,
presente e futuro), nossa vida corresponderia a algo parecido com a largura de
um fio de cabelo.
A Bíblia tem uns trechos muito instigantes. Um que achei de uma forma inusitada justamente depois que li a matéria acima foi esse: "Quando contemplo os teus céus,
obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o
homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te
preocupes?" (Salmos 8:3-4).
Passei então a me perguntar: como um Deus tão grande e
infinito, santo e sábio, pode se importar com alguém tão pequeno e limitado,
pecador e medíocre como eu? Só consigo achar uma resposta: amor. E esse amor
foi tão grande que fez com que ele se tornasse um dia humano como eu, carne e
osso, sujeito às mazelas e sujeiras desse mundo, para fazer com que não somente
eu tenha dele em mim, mas ele tenha de mim o que ele mesmo colocou aqui dentro: um amor igual ao de Jesus.
Sinto nesta música aqui isso tudo que falei, e espero que todos
nós possamos, na nossa curtíssima vida, experimentar a eternidade de Deus.
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