sábado, 5 de janeiro de 2013

Quem sou eu?




Ao ler uma matéria no site TecMundo sobre a divulgação de uma foto da Nasa a respeito de uma estrela que, há cerca de dois séculos, está morrendo, pensei um pouco (e de novo) sobre a brevidade de nossa vida.

Imaginei que se esticássemos uma fita métrica por toda a circunferência da Terra, de tal forma que ela desse algumas dezenas de voltas, e essa distância representasse o tempo que nós conseguimos abstrair (passado, presente e futuro), nossa vida corresponderia a algo parecido com a largura de um fio de cabelo.

A Bíblia tem uns trechos muito instigantes. Um que achei de uma forma inusitada justamente depois que li a matéria acima foi esse: "Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?" (Salmos 8:3-4).

Passei então a me perguntar: como um Deus tão grande e infinito, santo e sábio, pode se importar com alguém tão pequeno e limitado, pecador e medíocre como eu? Só consigo achar uma resposta: amor. E esse amor foi tão grande que fez com que ele se tornasse um dia humano como eu, carne e osso, sujeito às mazelas e sujeiras desse mundo, para fazer com que não somente eu tenha dele em mim, mas ele tenha de mim o que ele mesmo colocou aqui dentro: um amor igual ao de Jesus.

Sinto nesta música aqui isso tudo que falei, e espero que todos nós possamos, na nossa curtíssima vida, experimentar a eternidade de Deus.